quinta-feira, 26 de novembro de 2009



Com o cérebro do tamanho de um planeta, Marvin, o andróide de O Guia do Mochileiro das Galáxias é um protótipo da Companhia Cibernética Sirius equipado com tecnologia de Personalidade Genuinamente Humana (PGH). Possui uma inteligência 50 mil vezes maior que a de um ser humano, mas é, segundo o próprio, subestimado. Há razões para que Marvin se sinta assim: sua ocupação principal é a de (...digamos) hostess da nave espacial Coração de Ouro; deve receber visitas, fechar e abrir portas, servir e eventualmente enfrentar quaisquer outros tipos de seres que estão, invariavelmente, em maior número ou são, também invariavelmente, maiores e mais fortes que ele. Consta também que foi esquecido num estacionamento por 40 milhões de anos, trabalhando boa parte desse longuíssimo período como guardador de naves espaciais.

Marvin apresenta-se sempre num estado depressivo: desanimado, entre lamentos, cabisbaixo, grosseiro e egocêntrico. Isso explica e des-explica como tornou-se o personagem mais marcante da saga: seus prognósticos pessimistas e sua visão cáustica da existência são responsáveis por algumas das melhores frases dessa brilhantemente insólita história do genial escritor e músico Douglas Adams, já contada como série de rádio, de TV, livros e filme. O robô possui fãs por toda parte – há entre certo grupo (de depressivos?) um verdadeiro culto a este (in)simpático equipamento – e inclusive ele recebeu menção por parte da banda inglesa Radiohead, que gravou em seu álbum mais célebre, o Ok, Computer, uma música chamada “Android Paranoid”. Não estou dizendo isso para agradá-lo, asseguro. Eu, por exemplo, adoro o Mavin, mas ele não irá acreditar, tenho certeza. Sei que ele me detesta. Inclusive não há motivos para se deliciar com suas quotas:



Ler mais: http://blog.uncovering.org/archives/2007/06/marvin_o_androi.html#ixzz0XyB44RTq

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